História da aromaterapia
A aromaterapia tem uma história rica e diversificada, que remonta a várias culturas antigas em todo o mundo. O uso de aromas e substâncias aromáticas para fins terapêuticos e rituais é uma prática que atravessa gerações e continentes.

O uso de óleos essenciais e fragrâncias para fins medicinais e espirituais pode ser rastreado até as civilizações antigas. No Egito Antigo, por exemplo, os óleos essenciais eram amplamente usados em cerimônias religiosas, bem como para fins de embalsamamento e cuidados com a pele. Os gregos e romanos também consideraram o poder dos aromas e incorporaram o uso de óleos essenciais em suas práticas médicas e rituais.
Foi somente no final do século XIX e início do século XX que a aromaterapia começou a se assemelhar ao que é conhecido hoje. O químico francês René Maurice Gattefossé é frequentemente considerado o pioneiro da aromaterapia moderna. Ele foi um dos primeiros a explorar os benefícios terapêuticos dos óleos essenciais após um acidente em seu laboratório, onde queimou gravemente a mão e usou óleo de lavanda para aliviar a dor e acelerar a cicatrização.

A partir do trabalho de Gattefossé, a aromaterapia começou a ser mais amplamente estudada e aplicada. No entanto, foi a aromaterapeuta francesa Marguerite Maury que contribuiu significativamente para o desenvolvimento da abordagem moderna da aromaterapia. Ela desenvolveu técnicas de massagem utilizando óleos essenciais diluídos em óleos carreadores, promovendo o uso seguro e eficaz dos óleos.
Embora a aromaterapia tenha uma longa história, é importante notar que seu uso moderno é frequentemente baseado em pesquisas científicas e abordagens holísticas de saúde. Enquanto a prática continua a evoluir, o reconhecimento das propriedades terapêuticas e dos benefícios emocionais dos óleos essenciais continua a se expandir, integrando-se tanto à medicina convencional quanto à medicina complementar.